A área de construção do Grupo FCC aumenta a receita em 50,2%, atingindo 2.047 milhões de euros, durante os primeiros nove meses de 2023. O crescimento da receita deve-se ao arranque de novos projetos adjudicados, especialmente na área internacional, no âmbito internacional, a par do bom ritmo de progresso do conjunto de atividades e projetos em desenvolvimento nas diversas áreas geográficas onde atua a FCC Construcción.

Por área geográfica:

• Em Espanha o volume de negócios aumentou 31,5%, para 818,4 milhões de euros, com um bom ritmo de progresso em todos os projetos em curso, bem como nos iniciados maioritariamente no âmbito público.
• Na América, o volume de negócios cresceu para 634,8 milhões de euros, 116,8%, suportado pelo maior contributo do projeto do Trem Maia no México e arranque das obras ferroviárias em Toronto (Canadá) e nos EUA. Contribuem ainda o avanço sustentado de obras como o Metro de Lima (Peru) e outros projetos na Colômbia e no Chile.
• Na Europa, o volume de negócios cresceu 40,9% face ao ano anterior, com 473,4 milhões de euros, principalmente devido ao progresso da A-465 no Reino Unido e da Autoestrada A-9 nos Países Baixos, que compensam a conclusão de projetos como o centro prisional de Haren, na Bélgica.
• No Médio Oriente e na Austrália, as receitas aumentaram 8,1% para 120,4 milhões de euros, devido à maior contribuição das obras na Arábia Saudita, bem como à contribuição positiva do novo contrato de projeto de ponte em Melbourne (Austrália).

O resultado operacional bruto refletiu o aumento das receitas atingindo 122,9 milhões de euros, com um aumento de 42,1% em relação ao mesmo período de 2022. A margem operacional permanece estável durante este ano, situando-se em 6,0%, nível semelhante ao alcançado nos primeiros nove meses de 2022.

Por seu turno, a carteira no final de Setembro era de 6.232,2 milhões de euros, 5,4% inferior à carteira no final de 2022. O âmbito internacional concentrou uma redução de 18,6%, após o forte aumento acumulado nas contratações do ano anterior. Por seu lado, em Espanha mantém-se uma recuperação sustentada, com 29,4% de aumento explicado sobretudo pela adjudicação de novas obras, entre as quais a construção da nova sede da ONCE, e a adjudicação à FCC Industrial da construção das instalações solares em Guillena, Sevilha.

Objetivos alcançados durante os primeiros nove meses de 2023

• A FCC Industrial, subsidiária industrial na área da construção, obteve o contrato da TotalEnergies para construção de vários parques fotovoltaicos em Guillena (Espanha), com capacidade total de 263 MW e um investimento superior a 200 milhões de euros. Além disso, a FCC Industrial obteve, em consórcio com outras empresas, a adjudicação provisória do contrato para a construção de uma central de regaseificação em Alemanha para o Hanseatic Energy Hub (HAH), com carteira superior a 270 milhões de euros. Este projeto será a segunda central de regaseificação de gás natural liquefeito na Alemanha. O novo terminal de armazenamento e regaseificação, isento de emissões, ficará localizado no Porto fluvial de Stade.
• Em Espanha, à FCC Construción foram adjudicadas provisoriamente as obras de soterramento da linha R2 (Cercanías) em Montcada i Reixac (Barcelona) e a construção de uma nova estação neste concelho por 540,4 milhões de euros. Por outro lado, entre outros contratos, também será responsável pela construção da nova sede do grupo ONCE, que ficará localizada ao norte de Madrid e cujo valor ascende a 100,6 milhões de euros, com prazo de entrega de 30 meses. Destaca-se também, a adjudicação da construção de 64 moradias em Tres Cantos (Madrid) por um valor combinado de 18 milhões de euros, bem como obras de remodelação e melhoria dos acessos rodoviários ao estádio Metropolitano de Madrid por 20,3 milhões de euros.
• No âmbito da sustentabilidade, no passado mês de junho a FCC Construción apresentou a sua estratégia de luta contra as alterações climáticas 2023-2026, que incorpora três linhas estratégicas com ações e objetivos quantificáveis para a sua mitigação e adaptação: 
  • alcançar uma redução de 35% nas emissões de GEE (escopo 1 e 2) em 2030 e neutralidade em 2050. 
  • aprimorar processos construtivos para oferecer infraestruturas mais resilientes às alterações climáticas. 
  • melhorar o processo de tomada de decisão mediante o seguimento continuo das novas políticas e iniciativas relacionadas ao clima, bem como os riscos e oportunidades que podem acarretar.